Feliz Dia dos Namorados: Um Amor que Gravita em Cristo


Hoje, no brasil “celebramos” o amor, não o amor de cinema, que se desfaz no fim dos créditos, mas o amor eterno, que pulsa entre as estrelas e tem trono no céu.

Vivemos em um universo em expansão. Galáxias dançam, planetas giram, estrelas morrem e nascem...
Mas no centro de tudo, uma verdade:

“Pois nele vivemos, nos movemos e existimos.” (Atos 17:28)

Deus não é distante.
Deus é o campo gravitacional do ser.
E o amor verdadeiro - entre um homem e uma mulher, entre noivos e namorados - é parte desse movimento sagrado.
Assim também é o amor quando Cristo é o centro.

Casamentos desmoronam quando o “eu” fica no meio.
Namoros adoecem quando o centro vira carência.
Mas quando Cristo é o centro, tudo se alinha.

Amar alguém é reconhecer que o outro foi desenhado com régua celestial, cada detalhe, uma linha feita pelo Artista.
Quando olho para minha esposa, meu marido, meu noivo, minha namorada... não vejo apenas carne, mas um espelho da graça que me sustenta.

O amor também é um sigilo - um símbolo que guarda segredos.

No Antigo Testamento, o nome de Deus era sagrado demais para ser dito.
No Novo Testamento, o nome de Jesus se torna ponte:

“Nome sobre todo nome.”

Um relacionamento cristão é isso: um sigilo entre dois corações selados pelo Espírito.
Vocês não se pertencem apenas um ao outro - pertencem a Cristo.
Vocês são um enigma que o céu decidiu resolver.
São dois que se tornam um, e um que reflete o Reino.

O mundo diz: “Seja feliz, custe o que custar.”
Cristo diz: “Ame como Eu amei - custe o que custar.”

No centro do cosmos, há um trono.
E sobre ele, não está o orgulho, nem a vaidade, nem a paixão desgovernada.
Está o Cordeiro.

E se há um trono no céu,
há também um trono no coração.
E o amor só funciona quando Cristo é o Rei.

Se Jesus reina no teu coração,
então o teu amor não será refém do momento.
Será firme como uma estrela antiga,
vivo como uma supernova,
profundo como o silêncio do espaço.


Quais são as pequenas liturgias do teu relacionamento?

Ø  O beijo de “bom dia”?

Ø  A oração antes de dormir?

Ø  O perdão rápido e sem retaliação?

Ø  A fidelidade nos pensamentos e nas palavras?

Essas pequenas coisas são atos de adoração.
Não existe "vida amorosa" e "vida espiritual" separadas.
Tudo é altar.

Se você é solteiro, ore para que seu amor futuro seja templo, não tenda.
Se é casado, lembre-se: você não é dono do outro - é servo do Reino que se manifesta no outro.

Neste Dia dos Namorados, lembre-se:
o amor entre vocês é parte de algo muito maior.

É uma dança no espaço,
uma oração de corpos e promessas,
um trono esculpido no íntimo do ser.

Em Cristo, amamos não apenas com flores, mas com fé.
Não apenas com toque, mas com entrega.

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